Arquivo mensal: julho 2012
Música da semana – Candle In The Wind
Vela ao Vento
Atividade cerebral aumenta momentos antes da morte
Algumas pessoas que estiveram à beira da morte mas sobreviveram para contar a história já relataram experiências interessantes. Entre as visões de moribundos mais comuns, estão a de se caminhar em direção a uma luz brilhante ou estar flutuando acima do próprio corpo. Cientistas da Universidade de Washington (EUA) divulgaram um estudo a respeito dessas sensações.
A partir do acompanhamento do cérebro de sete pessoas em estado terminal através de eletro encefalogramas (que medem os impulsos elétricos no cérebro), eles descobriram que há uma cascata de impulsos nervosos quando o organismo sente que a morte se aproxima. O fenômeno, geralmente, atinge um pico e decresce. Quando ele acaba, a pessoa normalmente é declarada, embora haja exceções, é claro, de pessoas que acabaram sobrevivendo. A partir delas e de seus relatos, aliás, é que partiu o estudo.
A explicação encontrada para o processo é a seguinte: como o fluxo de sangue no cérebro diminui e há uma queda vertiginosa no nível de oxigênio, os neurônios (células do cérebro) reconhecem o sinal e lançam seus últimos impulsos elétricos em uma descarga rápida e intensa, o que provoca as sensações relatadas. Cada história de sobrevivente de estado terminal tem características únicas, o que mostra que os cérebros reagem de forma diferente a essa derradeira (ou não) descarga nervosa.
Fonte: [Telegraph]
Falar de morte é importante
Nem começamos a ter atualizações diárias, e já temos o reconhecimento de um dos principais jornais do Brasil, a Folha de S.Paulo.
Nesta terça, a publicação escreveu um texto sobre luto nas redes sociais. A nossa página foi citada pela jornalista, que também entrevistou vários especialistas.
Quando me sugeriram começar esse projeto, me perguntei até que ponto eu conseguiria ir, pois lidar com a vida das outras pessoas não é fácil. Mas fui conhecendo gente, histórias de vida emocionantes, que me motivaram a seguir em frente.
A atenção que a Folha deu ao assunto só reforça a minha certeza de que é importante, não só para mim, mas para todas as pessoas que enfrentam alguma situação ligada à morte, compartilhar experiências e mensagens construtivas.
Obrigada a todos!